Nesta última sexta-feira, mesmo cansada, estive e não me arrependo nem um pouco, num evento super bacana na antiga Cadeia de Santos, hoje Oficina Cultural Pagu. A entrada era apenas 1kg de alimento não perecível!
Vários artistas que estão começando mostraram muita sensibilidade, senso crítico e o mais importante: poesia.
Uma mistura de grafite, pintura, desenho à mão, vídeos e uma série de outros elementos utilizados para interagir com o expectador das obras.
Eu, que adoro desenhos e poesia, fiquei extasiada, pois já tinha perdido minhas esperanças em jovens criativos da baixada. Para minha alegria, eles me surpreenderam principalmente pela percepção que têm do mundo. Uma perceção feminina.
Pronto, agora os machões vão me lascar de críticas.
A temática das obras teve muito a ver com a nossa ligação com o mundo. Ligação afetiva e instintiva. Uma dor e um questionamento sobre um possível desligamento com a Terra, o que ocorre atualmente em nossos tempos tão dedicados ao trabalho, ao lazer do consumo e raramente dedicados ao nosso interior e origem.
Além do mais, a exposição foi uma prova de que a verdadeira essência do artista não está apenas em antender a demanda do mercado, a fuçar no Corel Draw, a fazer milagres no Photoshop, a ser diretor ou estagiário de criação. Artista é o espeto na mente a que Sócrates se referia, eu digo que artista é o alfinete na bunda dos incomodados e mais, é o que não nos deixa parar, desistir. A arte é o que impulsiona o homem, é ela quem o lembra de si, dos medos, desejos e sonhos. É loucura, mas sem perder a consciência. É sim, contradição, mas que leva a algumas certezas.
Ai que bom eventos como esses....
Vários artistas que estão começando mostraram muita sensibilidade, senso crítico e o mais importante: poesia.
Uma mistura de grafite, pintura, desenho à mão, vídeos e uma série de outros elementos utilizados para interagir com o expectador das obras.
Eu, que adoro desenhos e poesia, fiquei extasiada, pois já tinha perdido minhas esperanças em jovens criativos da baixada. Para minha alegria, eles me surpreenderam principalmente pela percepção que têm do mundo. Uma perceção feminina.
Pronto, agora os machões vão me lascar de críticas.
A temática das obras teve muito a ver com a nossa ligação com o mundo. Ligação afetiva e instintiva. Uma dor e um questionamento sobre um possível desligamento com a Terra, o que ocorre atualmente em nossos tempos tão dedicados ao trabalho, ao lazer do consumo e raramente dedicados ao nosso interior e origem.
Além do mais, a exposição foi uma prova de que a verdadeira essência do artista não está apenas em antender a demanda do mercado, a fuçar no Corel Draw, a fazer milagres no Photoshop, a ser diretor ou estagiário de criação. Artista é o espeto na mente a que Sócrates se referia, eu digo que artista é o alfinete na bunda dos incomodados e mais, é o que não nos deixa parar, desistir. A arte é o que impulsiona o homem, é ela quem o lembra de si, dos medos, desejos e sonhos. É loucura, mas sem perder a consciência. É sim, contradição, mas que leva a algumas certezas.
Ai que bom eventos como esses....